quinta-feira, 26 de julho de 2007

em Ormuc, Filipinas

Estou em Ormuc, nas Filipinas. Ontem viajei por locais, e de formas, como nunca tinha imaginado. Sonho e assombro, tudo incluido. Tenho imensas fotografias e dificil sera escolher o que mostrar, pois mostrar tudo e impossivel. De qualquer forma ainda tenho outras viagens para mostrar antes desta...
Vou continuar pelas Filipinas alguns dias mais e depois volto.
Ate ja.

(teclado Filipino, sem acentos) :)

domingo, 15 de julho de 2007

o tempo

os posts neste blog vão surgir sempre assim: muito tempo sem escrever e quando, finalmente, arranjo algum tempo livre para me sentar em frente ao computador passo para o computador o que escrevi à mão no meu caderno e publico com as fotos.
vai ser mais ou menos assim:.algum tempo sem nada de novo e depois vários posts. é a minha ausência de método.
tenho agora para publicar ainda algumas coisas na europa, mais a viagem recente ao Quénia e Moçambique, mas no final desta semana vou para a Micronesia e Filipinas, por isso é normal que esteja algum tempo sem novidades. mas eu volto....

Croácia -Plitvice


Há locais assim, e espero encontrar muitos. Sítios de que não se consegue, nem vale a pena, falar muito, escrever. As descrições são inúteis porque a narrativa é sempre limitada. E depois, felizmente, há as imagens, e quando estas existem mais vale ficar em silencio.Plitvice é um parque natural protegido no centro da Croácia. Passei lá a caminho de Zagreb. Não vale a pena passar em Plitvice sem pensar parar pelo menos um dia. Os arrependimentos são difíceis.Ficam as fotografias.









Croácia - Split

A minha primeira paragem é na cidade de Split, um bom ponto de partida. Cedo se reconhece uma cidade, e um país, que se reclina para o desporto. Pinturas espalhadas por toda a parte não deixam dúvidas para o facto de aqui morar uma das mais importantes e conhecidas equipas de futebol da croácia: o Hajduk Split. É precisamente neste pormenor sem importância que a Croácia começa a surpreender. As mensagens de apoio deixadas nas ruas e murais pelos adeptos locais são carregadas de cor e apoio originalmente ilustrado, longe do insulto fácil e sujo encontrado em muitos outros países, onde Portugal se inclui.

Na paisagem de Split, tal como na paisagem da restante Croácia costeira, sobressaem as altas montanhas que, opostas ao mar, cercam toda a cidade. A entrada de Split é cercada de altos prédios que não sobejam grande beleza, ao lado destes encontra-se o bonito estádio da equipa de futebol local.  Mas é entrando na cidade que se descobre alguns tesouros.

À medida que o centro se aproxima a vida da cidade vai reluzindo. Lojas, restaurantes, bares passeios pedonais e mulheres bonitas, muitas mulheres bonitas, tudo isto fica para trás e perde importância no momento em que entramos na cidade velha (ok, talvez as mulheres bonitas não percam importância). Cercada por uma muralha, cenário recorrente na costa croata, Split nasceu aqui, envolta numa muralha, por entre ruas estreitas e altas onde tudo se preserva o mais possível, todas as pedras em todos os espaços. Exemplo disso mesmo é um café que no centro aproveita as velhas escadas em pedra como esplanada, sem guarda-sóis, apenas uma pequena almofada e todo a liberdade de uma praça aberta e pública. Ainda no mesmo local, por detrás de uma ruína de colunas romanas, esconde-se uma pequena igreja guardada por, visão inesperada, uma esfinge. A curiosidade mata por vezes o encanto dos locais, não procurei por isso saber o porquê da esfinge. É bela e inusitada, e isso bastará como visão inesperada antes de se entrar no subterrâneo onde lojas vendem pequenos objectos artesanais antes da saída da muralha. Saí-se para o mar logo ao lado da imensa praça que são os passos do concelho.

Está muito quente e a visão da água é um bom pronuncio para quem tem pouco tempo e precisa de seguir. A visita a Split foi como esta descrição, não deu nem para aquecer...